8.04.2006


FREDERICK DOUGLASS
Quando for finalmente nossa, esta libertação, esta liberdade, esta bela
e terrível coisa, necessária ao homem como o ar,
utilizável como a terra; quando ela pertencer finalmente aos nossos filhos,
quando for autenticamente instinto, matéria cerebral, diástole, sístole,
movimento reflexo; quando for finalmente ganha; quando for mais do que palavreado balofo de políticos:
este homem, este Douglass, este antigo escravo, este Negro
espancado até cair de joelhos, exilado, visionando um mundo
onde ninguém se sinta só, perseguido, proscrito,
este homem, soberbo em amor e lógica, este homem
será lembrado - oh, não com a retórica das estátuas,
não com dizeres e poemas e louros de bronze somente,
mas com as vidas nascidas da sua vida, as vidas
encarnando o seu sonho da coisa necessária e bela.
Robert Hayden

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