4.20.2005

DOMINUS IESUS

Existe um dogma católico que diz que “não há salvação fora da Igreja”. Sobre esta frase existem várias interpretações de católicos:
- só os católicos romanos que se tenham baptizado pela água serão salvos
- serão salvos os baptizados pela água, e os que não o sendo morreram pela sua fé na Igreja ou aqueles que quisessem ter sido baptizados mas não o tenham podido fazer antes de morrer
- a salvação sem a Igreja Católica não é possível. Ou seja, é possível a salvação para aqueles que não estão com a Igreja, no entanto, ela só se dará por intermédio da Igreja (no fundo, porque ela existe).
O cardeal Ratzinger e o bispo Bertone publicaram o documento Dominus Iesus em 2000, que foi depois ratificado por João Paulo II, em que afirmavam que as pessoas fora da Igreja têm defeitos no que respeita à salvação. Estou muito curioso no que respeita ao que isto quer dizer em relação à interpretação do dogma de que não há salvação fora da Igreja. Ratzinger continuará a defender que todos os que não são católicos têm a salvação em risco? O que fará esta posição no relacionamento da Igreja com os não-católicos? Agora papa, irá Ratzinger modificar esta opinião? Considerará Ratzinger que pessoas como, por exemplo Gandhi, estarão irremediavelmente perdidas a não ser que abraçem a fé católica?

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